1.
Meu anjo azul cansado e trôpego, caiu.
Vestiu-se de azeviche
E agora anda penando
Por becos vazios e escuros
de trevas e demônios...
E não consegue encontrar
O caminho de casa.
Perdeu-se nos labirintos sombrios
das noites decadentes
e sem alma.
Meu anjo azul perdeu suas asas.
Foram-se os sonhos.
Restaram-se apenas
espantos e abandonos.
Desencantos.
E breu.
das noites decadentes
e sem alma.
Meu anjo azul perdeu suas asas.
Foram-se os sonhos.
Restaram-se apenas
espantos e abandonos.
Desencantos.
E breu.
Arquivo: Anjo 14
2.
Cada vez que olho o calendário,
Transpassa-me feito lança
uma dor imensa...
Quisera pegar o tempo
E prendê-lo na palma da minha mão...
E fazê-lo parar de voar...
E apagar as cicatrizes que ele deixa
Em mim.
E ter mais tempo
para viver.
O agora.
E ter mais tempo
para viver.
O agora.
Autoria: Lavínia Andrill
Imagens: Internet
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