quinta-feira, 26 de setembro de 2013

POEMA Nº 118 - CORPO, PRISÃO DA ALMA.

Alma presa no hospício de um corpo
Rebela-se. Quer partir.
Prisão 
De altíssima periculosidade.
Minha (?)
Este corpo não me deixa ir
Corrompe-me, pobre alma.
Corpo mundano de luxuriosos dias,
As estrelas me chamam.
Liberta-me.
Deixa-me ir.
Corpo de penhascos e precipícios,
De solidões e demônios.
Prende-me a ti.
Liberta-me.
Quero ir.
Corpo teimoso, meu lugar não é aqui.
Liberta-me!
Preciso ir!


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Mulheres 202

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