Há uma elegância sutil em cada verso parido das entranhas em brasas de um Poeta, pois, o poetizar não carece de subterfúgios, nem pudores... Poesia tem que ser prazerosa. Versejar e degustar a poesia, como um orgasmo inesquecível! É como solver um saboroso vinho a escorrer deliciosamente pela boca. Ou, entre os seios da amante desejada. Ou, o saboreio de ostras cruas com limão e molho lambão (bem baiano!). Desculpem-me, a soberba, mas, Poesia não é para todos.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
POEMA 265 - FELINA
Chegando... de mansinho...
tal felina espreitando as calçadas
tomando a si
os aromas da madrugada
rainha dos becos
fareja mistérios
e amores...
e amores...
de olho nas estrelas!
Assim, noite a dentro segue
desbravando sonhos e encantos
pecados e delírios
paixões e promessas
vãs...
gata dos becos
não se prende a ninguém
o tango a inebria
o vinho a endoidece
mas, escrava do amor,
sem segredos ou pudores,
inteira
se entrega
ao lauto jogo dos prazeres
e da luxúria!
É no coração da noite que me encontro
(miau)
sem segredos ou pudores,
inteira
se entrega
ao lauto jogo dos prazeres
e da luxúria!
É no coração da noite que me encontro
(miau)
Imagem: Internet
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