quinta-feira, 26 de setembro de 2013

POEMA Nº 116 - DESPETALANDO SAUDADES

Sigo
Despetalando saudades
Em desalinho
No desgoverno do tempo.
Perderam-se flores jogadas
Ao fundo de um poço. 
Na estrada
Restaram cacos (de mim).
E daí?
Tudo ficou como dantes
Diluído no nada
Do que tentamos ser. 
(Tentastes?).
No fim das contas,
O que te desaponta
Se não te importas?
Já estou abrindo outras portas.



Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet

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