sexta-feira, 25 de setembro de 2015

POEMA 239 - AVE CATIVA... LIBERTA!


Sou, tal qual ave cativa
dos teus quereres. Evolada!
Na magia dos teus mares e teus rios
sigo presa a teus anelos.
Tão consensual...
Desejos insanos, apocalípticos...
Não resisto. Apenas sigo
e obedeço aos teus comandos.
Cega, embriagada,
presa dócil
à rosa bandida
dos teus espinhos
que tanto afagam a minh'alma!
Teu nome, correntes... escrito a sangue
na túnica que me cobre,
chamada pele.
Dos volúpicos quereres
que te afloram a cada poro,
Escrava e Senhora, sou.
24/7, meu Senhor!


Autoria Poema: Lavínia Andrill
Imagem: Internet