A solidão dos tristes
trago bem guardada em mim
trago bem guardada em mim
Trago bem
guardada em mim
as
lembranças dos desejos escondidos
nas tramas
do lençol
que cobre a cama não desfeita...
que cobre a cama não desfeita...
Trago bem
guardadas em mim
as ausências
marcadas
nas dobras
do tempo ido
em que não
te fizeste presente.
Moram em meu
peito,
todas as
solidões
e a lúgubre certeza
de não ter vivido
o quanto merecido.
A maior, de todas as dores,
é a certeza
de que nada volta.
Por isto,
trago em mim
a solidão dos tristes.
e a lúgubre certeza
de não ter vivido
o quanto merecido.
A maior, de todas as dores,
é a certeza
de que nada volta.
Por isto,
trago em mim
a solidão dos tristes.
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo Fantasia
Moram em meu peito todas as solidões... e toda a dor do mundo. Por que sou só. Assim como o poema da bela poetisa.
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