Gosto,
quando de mansinho me chegas,
quando de mansinho me chegas,
olhar devassando o meu todo
espreitando-me...
Gosto
quando vens
quando vens
e me tomas docemente
e me provocas com este teu olhar de lança
e me domas...
E me puxas os cabelos
e me dobras os joelhos
e me fazes beijar os teus pés!
Sou tão tua...
Gosto
de sentir tuas mãos firmes...
as vezes rudes... as vezes dóceis
de sentir tuas mãos firmes...
as vezes rudes... as vezes dóceis
em carícias tirânicas e açoites tão doces...
Gosto
de sentir o teu gosto
de sentir o teu gosto
de sal, acre e mel...
O gosto da tua vitória
sobre minha rendição.
Sou tão tua...
Gosto
quando me vendas, me atas, me algemas
quando me vendas, me atas, me algemas
e me joga no leito
e de todo o teu jeito,
usufruis do que é teu...
Por direito!
Sou tão tua...
Gosto!
Gosto!
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: SUB 25
Poema fortíssimo, de uma sensualidade a flor da pele.A fêmea gosta de ser acuada, de ser usada, pois é isto que lhe dá o maior prazer. Profundo e muito bonito. Parabéns poetisa. Seus poemas, como sempre, fenomenais.
ResponderExcluirAmor só se for assim: EXTREMO! De emoções fortes. Amor meio termo não tem graça...
ResponderExcluirA poetisa desceu fundo na sensualidade. Belíssimo poema. Gostei!
Hot!!!! esse poema, super sensual,parabéns.
ResponderExcluirTe seguindo aqui, bjs
http://angelimcosmeticos.blogspot.com.br/
Obrigada, querida! Volte sempre! Bj.!
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