Coração sangra tuas ausências
a alma chora tuas distâncias...
A solidão do corpo,
grita o teu.
Secura da boca
que não encontra a tua!
Em desertos vagueia o meu eu:
pobre, solitário, sem esperança,
de voltar a te encontrar
um dia...
Caminhos que me levavam a você
tornaram-se obscuros.
Distância dilacera
o coração sofrido
mergulhado na incerteza
deste amor...
Tão improvável.
Tão improvável.
Autoria: Lavínia Andrill
Arquivo: Internet
Arquivo: Mulher 186
Que maravilha de poema, menina! Nada melhor para nominar ausências e distâncias do que os "desertos"... Um grande abraço, grande poetisa!
ResponderExcluirGostei Lavínia! Tem fluidez, quase se o lê de uma unica vez como uma única frase completa em si mesma. E eu gosto de texto assim. Tira as paradinhas para compreender e faz com que nosso raciocínio em cima do que lemos seja desenrolado enquanto lemos. Gostei muito.
ResponderExcluirpureza ... sentimento... beleza. Amei Obrigada.
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