Nada te peço mais
Aqueles teus lascivos beijos,
Aqueles teus lascivos beijos,
Aquelas carícias desnudas,
Tuas mãos hábeis
desbravando os meus territórios...
desbravando os meus territórios...
Nada te suplico mais
A tua voz rouca, imperceptível, edaz,
A sussurrar aos meus ouvidos
Aquelas loucuras, doces e vulgares...
Nada te peço mais
O enroscar das tuas pernas ás minhas,
Teus braços fortes a enlaçar-me
Em puro deleite
Na prisão eterna que me é
Os teus ensandecidos desejos...
Não mais te despertarei
Nas frias, insones e longas madrugadas,
Não mais seduzirei teu corpo,
teus sentidos, teu sexo...
teus sentidos, teu sexo...
Não mais!
Seguirei meu caminho solitário
Seguirei meu caminho solitário
A espera de que, não mais,
Eu te deseje.
Imagem: Internet
Poema: Lavínia Andrill
Poema: Lavínia Andrill