Há uma elegância sutil em cada verso parido das entranhas em brasas de um Poeta, pois, o poetizar não carece de subterfúgios, nem pudores... Poesia tem que ser prazerosa. Versejar e degustar a poesia, como um orgasmo inesquecível! É como solver um saboroso vinho a escorrer deliciosamente pela boca. Ou, entre os seios da amante desejada. Ou, o saboreio de ostras cruas com limão e molho lambão (bem baiano!). Desculpem-me, a soberba, mas, Poesia não é para todos.
domingo, 10 de abril de 2016
sábado, 2 de abril de 2016
POEMA 245 - DOMÍNIO
Sou serpente sinuosa
na superfície da tua pele. Deslizo.
Desenho caminhos em tuas areias
Mergulho em teus oceanos
Adentro tuas crateras
Queimo-me em teu fogo
que arde em lâminas sobre as minhas carnes
prenhes de desejos.
Venço teus espantos
Domino-te os pudores
Vagueio feito louco
pelos teus horizontes
Desbravo teus segredos
Derrubo teus medos
Subverto tuas vontades
Quebro tuas resistências
Domino-te.
És minha. Por inteira.
Subverto-te.
Apraz-me ver-te assim.
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