O vento leste sopra em meus ouvidos
as tuas ausências... tantas!
Vento gélido, gélida noite
Devoram-me
os sonhos
os anseios
os desejos...
Faz-se silêncio na alma!
Solitude incalma.
Não há poesias
Não há aconchegos
Não há canção,
Tampouco, carinhos.
Vê-se no ar notas melancólicas
de silêncios e solidões...
Calam-se as palavras.
Só a alma
debate no velho corpo.
Alma solitária, cala-te.
Aceita teu destino
monolítico
E cala-te!
E cala-te!