Há uma elegância sutil em cada verso parido das entranhas em brasas de um Poeta, pois, o poetizar não carece de subterfúgios, nem pudores... Poesia tem que ser prazerosa. Versejar e degustar a poesia, como um orgasmo inesquecível! É como solver um saboroso vinho a escorrer deliciosamente pela boca. Ou, entre os seios da amante desejada. Ou, o saboreio de ostras cruas com limão e molho lambão (bem baiano!). Desculpem-me, a soberba, mas, Poesia não é para todos.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
Francesca Gagnon - Querer
Querer
Dentro del corazon
Sin pudor, sin razon
Con el fuego de la pasion
Querer
Sin mirar hacia atras
A traves de los ojos
Siempre y todavia mas
Amar
Para poder luchar
Contra el viento y volar
Descubrir la belleza del mar
Querer
Y poder compartir
Nuestra sed de vivir
El regalo que nos da el amor
Es la vida
*
Querer
Entre cielo y mar
Sin fuerza de gravedad
Sentimiento de libertad
Querer
Sin jamas esperar
Dar solo para dar
Siempre y todavia mas
Amar
Para poder luchar
Contra el viento y volar
Descubrir la belleza del mar
Querer
Y poder compartir
Nuestra sed de vivir
El regalo que nos da el amor
Es la vida
*
Querer
Dentro del corazon
Sin pudor, sin razon
Con el fuego de la pasion
y volar...
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
domingo, 1 de outubro de 2017
quinta-feira, 29 de junho de 2017
POEMA 268 - ODE À MINHA MEMÓRIA, AMOR MEU!
Se, eu me for de repente
do tempo que o tempo me deu,
lembre-se de mim, amor meu,
tal qual tantos poetas
"que te amei mais do que pude".
E quando nas frias madrugadas
tuas trôpegas mãos buscarem meu corpo
e só encontrares o travesseiro frio
lembre-se, amado meu,
"que te amei mais amiúde"!
Na travessia invernal em que ainda fores tempo,
adentro ainda por estas paisagens,
e sentires a mão algoz da solidão fria
a doer em teus ossos frágeis,
lembre-se, vida minha,
que estarei contigo,
enquanto em ti, me guardares.
Autoria: LavíniaAndrill
Tela: Marc Chagall - Pintor russo (1887-1995)
POEMA 267 - DEVANEIOS
A noite enlueceu! A louca lua enluarada
Que brincava nas meninas dos teus olhos
De serenos e orvalhos...
Molhados de frêmitos e calores...
Mergulhou em meu regaço de rosas vermelhas e sargaços...
Parindo pirilampos em meu orbe,
Banhando-me de luz!
..................................................
Amo o álamo que te refrescas em sombras
Amo tua boca, desvairada e louca,
E estas tuas mãos brincando de fazer ventos
Sobre a minha cabeça tonta.
Na lubricidade dos nossos segredos
Tão bem guardados em nossos poros
Fragmentos de ânsias e delírios...
Amo, os nossos arrebóis
E esta nossa mania de nos alimentarmos
de lírios!
................................................
É imprescindível que me ames, sem demora.
Antes que a ultima pedra role pela estrada afora
Antes que a poeira da ultima estrela
Caia em teus olhos e faça rolar a tua derradeira lágrima,
Antes que eu te mande embora.
É imprescindível que me ames, sem demora.
Agora!
Agora!
Autora: Lavínia Andrill
POEMA 266 - VIGÍLIA DOS DESEJOS
Ronda-me em vigílias a tua imagem
em meus quartos e minhas varandas
donde tantas vezes tu divagastes
refastelando tuas liturgias, teus insanos quereres...
Ronda pela casa a tua imagem gostosa,
adentra quartos e varandas,
quintais, sótãos e porões,
teus sagrados pergaminhos,
fontes dos teus delírios e lascívias...
e assombra a minha tristeza
e aviva minhas saudades
despertando meus desejos
transgressores, desvairados
e esta vontade tirânica
que não se acaba,
de tê-lo entre as minhas pernas...
Poema de Lavínia Andrill
Tela de Ramy Dajas Rojas
sexta-feira, 14 de abril de 2017
POEMA 265 - FELINA
Chegando... de mansinho...
tal felina espreitando as calçadas
tomando a si
os aromas da madrugada
rainha dos becos
fareja mistérios
e amores...
e amores...
de olho nas estrelas!
Assim, noite a dentro segue
desbravando sonhos e encantos
pecados e delírios
paixões e promessas
vãs...
gata dos becos
não se prende a ninguém
o tango a inebria
o vinho a endoidece
mas, escrava do amor,
sem segredos ou pudores,
inteira
se entrega
ao lauto jogo dos prazeres
e da luxúria!
É no coração da noite que me encontro
(miau)
sem segredos ou pudores,
inteira
se entrega
ao lauto jogo dos prazeres
e da luxúria!
É no coração da noite que me encontro
(miau)
Imagem: Internet
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