O
que sinto por ti, menina,
Não
é uma aventura banal, sem valor
Nem
aventura é, este meu amor
Que
veio chegando sem se prenunciar
E de
repente sentiu uma vontade imensa
De
se anunciar
Pois
já não mais cabiam segredos
Nem
se permitiam mais medos
Do
que poderia ser.
Os
teus sinais já eram muito claros para mim
E os
meus, embora sutis
Deixavam
nas entrelinhas o que eu já sentia por ti.
Desde
então, nossos sentimentos tem-se misturados
De
modo vibrante, exponenciais
E em
tão pouco tempo nos transformou
Em
dois antigos amantes
Sem
se quer termos nos tocado!
Nossos
dedos não se encontraram
Mas
trocamos carícias imensas...
Nossos
lábios insaciados por não se tocarem,
Beijam-se, em pensamento...
E nossas almas se sentem beijadas...
E
assim caminhamos de peito aberto
Nossos corações cada vez mais perto
Vamos
nos amando
Nos
querendo muito
Nos desejando
E
neste desejar constante e crescente
Vamos
calmamente,
Mas não menos apaixonadamente,
Sonhando
com o dia
Que
poderemos nos encontrar...
E
enfim, podermos nos olhar...
Nos
tocar... nos abraçar...
Nos
beijar...
Nos
amar...
Amar
o amor que já amamos
Mas
de forma concreta
Podermos
amar...
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Boca e Beijo 22
Belíssimo Poema Que fala desse amor virtual lindo e verdadeiro....muitas vezes acontece amei parabéns LAVINIA
ResponderExcluirObrigada, Martinha! Bem vinda ao meu Blog! Bj.
ExcluirÉ... Quem ainda não viveu esse amor virtual, que antes chamavam de platônico? Com certeza os dois habitam dois corações partidos. Parabéns, Lavínia.
ResponderExcluirDifícil, não é meu amigo? Mas, as paixões platônicas, os amores impossíveis, proibidos, os virtuais do mundo atual... todos trazem um absurdo de delícias... promessas a cumprir ou que jamais serão cumpridas mas que habitam o âmago das nossas fantasias... e tudo é tão deliciosamente sorvido, mesmo que nada tenha havido...
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