Frente a ti,
teus olhos subtraem-me do nada...
teus olhos subtraem-me do nada...
Tão
translúcidos!
Tão fatais estes teus olhos!
Resistir,
não há como!
Prendem-me.
Mergulho neles.
Não
há mistérios nestes teus olhos.
Eu os desvendei.
Um a um.
Teus
olhos, faróis dos meus descaminhos.
Da
minha alma insólita, inquieta, ambivalente.
Louca!
Louca!
Meninos
travessos que brincam
Decifrando meus obscuros quereres
E
saciá-los...
Como se fossem dois mancebos a servir-me
Infinitamente.
Sem tréguas.
Teus
olhos...
Meus.
Tão somente, meus!
Quedo-me
neles.
Querubins
de mim!
Teus
olhos, minha perdição!
Teus
olhos, minha salvação!
Teus
olhos...
Tão servis...
Tão meus.
Tão servis...
Tão meus.
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: HOMEM 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para mim! Obrigada por comentar!