Trago o amor tatuado na pele
Em dentes de lâminas na carne
Marcas de pecados e perdões
Feito águas vazantes de rio
Em enchente de margens transbordantes
Amor de incêndios e bonanças
Amor, desesperadamente meu,
Muito mais meu, do que teu,
Pois, dele respiro.
Mesmo que teu amor seja gris
Apenas sufrágios em partículas do nada
Perdido do meu,
Na solidão dos nossos descaminhos...
Este amor trago guardado
Em minha pele, tatuado...
Para que nunca
Possa esquecê-lo!
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Casal 5
Leio o belo poema... olho a bela poetisa... e me pergunto: onde termina a poetisa e onde começa a mulher...
ResponderExcluirQuerido amigo, a poetisa termina nos vãos da sua própria imaginação. Já a mulher... esta começa em sua mais pura essência...
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