Perco-me,
Toda vez que me refletes
No
lusco-fusco destes teus olhos...
Estes teus gulosos olhos
Que me tomam
como refeição
Degustando-me
Em versos em desalinhos
Nesta tua boca saborosa e louca
Comendo luas minguantes em meu umbigo
Arrepiando-me a alma
Em meu botão de
açucena
Que degustas sem pudor
Em suplícios
de gozos
De súplicas e rezas pagãs...
Nesta paixão delirante dos teus olhos
de quasares
Irisados de querências e fomes
Entre nenúfares e delícias entrego-me
a ti
Quando enlouquecido de desejos
Me tomas por inteira!
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Casal 56
É no lusco-fusco que o perigo se esconde... mas é um perigo que o homem gosta de correr...
ResponderExcluirBonito poema!
Obrigada, amigo! No momento "lusco-fusco" os mistérios se mostram...
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