quinta-feira, 15 de agosto de 2013

POEMA Nº 053 - O LUSCO-FUSCO DOS TEUS OLHOS

Perco-me,
Toda vez que me refletes
No lusco-fusco destes teus olhos...
Estes teus gulosos olhos
Que me tomam como refeição
Degustando-me
Em versos em desalinhos
Nesta tua boca saborosa e louca
Comendo luas minguantes em meu umbigo
Arrepiando-me a alma
Em meu botão de açucena
Que degustas sem pudor
Em suplícios de gozos
De súplicas e rezas pagãs...
Nesta paixão delirante dos teus olhos de quasares
Irisados de querências e fomes
Entre nenúfares e delícias entrego-me a ti
Quando enlouquecido de desejos
Me tomas por inteira!


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Casal 56

2 comentários:

  1. É no lusco-fusco que o perigo se esconde... mas é um perigo que o homem gosta de correr...

    Bonito poema!

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    1. Obrigada, amigo! No momento "lusco-fusco" os mistérios se mostram...

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