Em nada mais creio
eu
(Não há destino; nem nada mais).
Sou apóstata confessa
Rendo-me
ao inverossímil
(Não
há destino!).
So a impermeabilidade das horas
Sôfregas,
indomáveis, fluidas,
(Desoras...)
Que
se esvaem na eteridade dos dias
Vazios...
E
abocanham sonhos
Quebrando
encantos
De
ossos e células.
Destino
trânsfugo.
Quiser’eu
prendê-las.
(As
horas).
Mas
não há destino.
(O acaso é o que
impera!)
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: A METAMORFOSE DO SER
(FLORIAN RAISS)
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