Poesia
é coisa de palavras doidivanas e de poetas abestados com os rosicleres e
determinadas pedras - que lhes aparecem no caminho - Uma pedra pode ser cria de
um poeta se ele cismar com ela... E ela com ele (se cismarem vira um caso).
Vira poesia. E das boas, saída das pontinhas dos dedinhos do Carlinhos, minerin danadim de bão. Pedras, paus e cios... Roseirais em luarais, magnólias
nos quintais... Tudo vira poesia, até coisas triviais, pois versejar nunca é
demais! “Tudo aquilo que a nossa civilização rejeita, pisa e mija em cima,
serve para poesia” versejou o outro que era Barros e também era Manoel e que
era poesia em forma de poeta. Poesia reverdecida em musgos, e borboletas, e
bichinhos com rabos de estrelas piscantes nos olhos dos meninos encantadores de
passarinhos e de pedras; encantador de palavras que cismou em se encantar de
poeta e virou poesia! Os dois, e mais um montão espalhados por este mundo de
pedras e passarinhos e palavras. Tudo, encantamento. E só! Como sempre diz um
outro, que também é poeta. E dos bons!E carrega em sua cartola, poesias e Coelho e conversa com pintassilgos. Coisas de poeta.
Autoria: Lavínia Andrill
Imagens: Internet
"espalhados por este mundo de pedras e passarinhos e palavras. Tudo, encantamento." Lindo!!! Doce beijo
ResponderExcluirObrigada, querida may lu, pelo seu carinho!
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