Ânsias de infinito de um saber
absurdo
Que já não cabem em mim
Dormitam em meu peito angústias
E um “não sei o quê”
Explodem pelos poros
Em devaneios d’alma.
Inquieta, insana,
O que queres alma insólita
Com quereres e fomes sem descansos?
Desertaram-se de mim a esperança e a
calma
Espécies de quebrantos pensos no
peito
Sufocam-me o fôlego, embaçam-me a
alma
Numa soturnez dos sentidos.
Enigmas indecifráveis
Que tanto me sufocam.
E roubam-me a lucidez
Dos dias, das horas.
Trimurti, de que adianta buscá-los,
Se se deram as costas para mim?
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem:Internet
Arquivo: Fantasias
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