Debalde,
a dor do corpo
É
uma catarse da alma
Tão
necessária quanto o ar
Pulmões
a dentro!
O
renovo de anelos adormecidos
Cuidadosamente
guardados
Nas
dobras de um destino
Que sempre se fez menino
Que sempre se fez menino
No
cofre-coração
(jamais
esquecidos!)
Antigos
madrigais
Tessitura
de uma ópera inacabada
Onde
inflama a flama
Que o corpo consome
(o que é do homem o bicho não come)
(o que é do homem o bicho não come)
Para
desaguar no âmago de uma paixão
Em pentagramas do divino
Feito um deus menino
Em doce devoção!
Feito um deus menino
Em doce devoção!
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Blog Angel, um olhar feminino.
Arquivo: Mulheres
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