Terei
sempre uns vinte e poucos anos!
Muito
embora cada célula do meu corpo
Rebela-se.
Meu espelho, teimosamente,
Pareça
jubilar-se
Em
me contrariar,
Peremptoriamente.
A
mim não me importam todas as evidências
Que
me apontam as pinceladas
Que
o insuportável Sr. Cronos
(este ser que não se subverte)
Teima
em presentear ao delével corpo!
Nada
importa a uma guerreira que se faz
(e se sente)
Eterna,
Já
que em meu sangue correm vidas
E
os meus olhos só o infinito alcança,
Posto
que,
A
lira dos meus vinte e poucos anos
Viva
sempre,
Incansavelmente,
A tocar,
E
eu,
A dançar,
Uma
eterna ciranda!
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Mulher dançando
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