sábado, 8 de fevereiro de 2014

POEMA No. 206 - AGUAS REVOLTAS QUE ESCONDEM MISTERIOS. NA ALMA.

Ainda trago em mim, 
Muito bem guardados de mim mesma,
Alguns mistérios...
(Meus... tão e só!)
Temo tanto em desvendá-los!
Mistérios de muitas vidas
Outrora vidas.
Relembranças sutis que ditam o meu destino.
Esse inconsútil jogo de cartas (des)marcadas.
Abismos que os meus alados pés
Não conseguem transpor.
São meus estes abismos
Desalentos da minha alma!
Vales obscuros fantasmagóricos
Escuto bem dentro do peito
O rio dos meus mistérios
E suas aguas revoltas
E represadas
Gritarem em mim
Prisioneira das minhas tantas vidas.
Mistérios.
Que eu não quero desvendar.



AUTORIA: Lavinia Andrill
Imagem: Internet (Sub)


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