domingo, 2 de fevereiro de 2014

POEMA Nº 195 - INQUIETUDE FRENTE AO IMPONDERÁVEL

Ronda-me a vigília
Rouba-me o sono
Insólitas horas
Inóspito abandono
Dor soturna a afoguear-me o espírito
Fantasma notívago
Lúgubre companhia
Noite nefasta e fria
Abraça-me em negro manto
Num silêncio taciturno
Inquietudes de uma dor
Que me avassala o peito
Sonhos insanos
(Resquicíos de um pacto fáustico, talvez?)
Ogros a torturar-me a alma
Desvencilhar-me já não posso
Medo,
Ira,
Frustração,
Desesperança
(Se tudo fora um ledo engano!).
Inquietudes frente ao imponderável
Esperança a esvair-me por entre os dedos.
- E esta droga de tempo que não passa!


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Diversos K

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