(METAPLÁGIO AO POETA SEBASTIÃO GARCIA)
Desejos
São
lampejos
De
êxtases
Em
mutação.
Devaneios
do coração
Sonhos
e ilusão
Segredos
e sortilégios
Bruxedos
e magia
Fogo-fátuo
que inflama
Folguedos
na imaginação.
Arcanos
de alquimia.
Poderoso
opiáceo.
Indizível
alegria!
Estro
desvairado (cio)!
Anjo e demônio!
Desejos,
as vezes, são proibidos
E
aí, viram prisão.
O
que é esta prisão
A
que o desejo nos condena
Senão
querer fazer
O
que o coração manda
A
alma almeja
Mas
a razão não deixa!
(Como
machucam estas algemas
de águas represadas!).
Desejos não satisfeitos é prisão!
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Bocas e Beijos
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