Num
mundo onde tudo
São andanças e extravios
Onde
se perderam os passos
Que
pensei serem meus? Vazios
Os
dias. O tempo, uma quimera!
Ardem
na fogueira dos dias,
Todos os meus desenganos...
Consomem-me
os anelos. Quem dera
Fossem
minhas todas as horas
Debalde,
do tempo seria eu, Senhora.
Rainha
de todos os mistérios
Do
hoje, do amanhã, do outrora.
Pobre
de mim,
Desejar-me soberana
Da
vida e seus mistérios, do agora,
Num
ansiar dramático e demiúrgico
De
uma pobre alma atormentada
Que
não sabe ao certo
O
destino que a espera!
(Decerto,
em desorbe se perdera!).
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasia 21
É o nosso destino: perdemos uns passos e logo achamos outros ao longo dos nossos caminhos!
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