sábado, 1 de fevereiro de 2014

POEMA Nº 188 - A QUE NOS DESTINA EXISTIR?

Num mundo onde tudo
São andanças e extravios
Onde se perderam os passos
Que pensei serem meus? Vazios
Os dias. O tempo, uma quimera!
Ardem na fogueira dos dias,
Todos os meus desenganos...
Consomem-me os anelos. Quem dera
Fossem minhas todas as horas
Debalde, do tempo seria eu, Senhora.
Rainha de todos os mistérios
Do hoje, do amanhã, do outrora.
Pobre de mim,
Desejar-me soberana
Da vida e seus mistérios, do agora,
Num ansiar dramático e demiúrgico
De uma pobre alma atormentada
Que não sabe ao certo
O destino que a espera!
(Decerto, em desorbe se perdera!).



Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasia 21

Um comentário:

  1. É o nosso destino: perdemos uns passos e logo achamos outros ao longo dos nossos caminhos!

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