Bebo o mais
puro vinho
Na taça da
solidão
Vazia de mim
mesma
Vazia de
emoção
Brindo ao teu
olhar profundo
Que ainda
está em mim
Que me
mostrou o mundo
Nas asas de
uma ilusão
De um querer
sem fim
E me
deixaste com a solidão...
Solidão... companheira
amara
Teima em
não me abandonar
Num vazio
me larga
Sem rumo...
a penar...
Solidão... criatura indigesta
Que me arrebata a alegria
Que me rouba a festa
E em triste agonia
Transforma esta minha vida
Em eterna melancolia...
Ah! Solidão! Por que não te vas?
De uma vez por todas:
Deixa-me em paz!
Deixa-me em paz!
AUTORIA: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasia 027
Arquivo: Fantasia 027
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