quarta-feira, 31 de julho de 2013

POEMA Nº 035 - SOLIDÃO III


Bebo o mais puro vinho
Na taça da solidão
Vazia de mim mesma
Vazia de emoção
Brindo ao teu olhar profundo
Que ainda está em mim
Que me mostrou o mundo
Nas asas de uma ilusão
De um querer sem fim
E me deixaste com a solidão...
Solidão... companheira amara
Teima em não me abandonar 
Num vazio me larga
Sem rumo... a penar...
Solidão... criatura indigesta
Que me arrebata a alegria
Que me rouba a festa
E em triste agonia
Transforma esta minha vida
Em eterna melancolia...
Ah! Solidão! Por que não te vas?
De uma vez por todas: 
Deixa-me em paz!


AUTORIA: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasia 027

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