Já não sou uma menina
Embora pense que seja
Embora o queira ser.
O tempo deixou suas marcas
Nos cabelos, na cara,
No corpo, na alma...
Nas lembranças, aos montes
No corpo, na alma...
Nas lembranças, aos montes
Que impregnam a minha mente.
Já não sou uma menina
Embora teime em sê-la
Travando grandes batalhas
Contra a inexorável gravidade
Que teima em vencer-me
Mas não me entrego na luta...
Por que dentro de mim há uma menina
Que convive em paz
Com uma mulher madura
Que sabe das coisas
Mas ainda se sente... pueril...
Autoria:Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Mulheres 42
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Arquivo: Mulheres 42
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