terça-feira, 31 de dezembro de 2013

POEMA Nº 162 - AFRODISIA

As lembranças, como névoas,
de uma madrugada fria
Ainda dançam qual ninfa louca
Na minha cabeça vazia.
O véu diáfano da aurora
Cobriu aquele dia
Em que fostes meu, fui tua,
Na mais completa afrodisia.
Hoje, uma cortina de fumaça
A vã esperança, cobria,
Um grão destruído,
que renasça (?),
Na fluida melodia
A tua presença desfaça (!).
O que resta?
Melancolia!


Autoria:Lavínia Andrill
Imagem: Internet

2 comentários:

  1. A melancolia é um prato indigesto, mas que lhe rendeu um belo poema.
    Feliz 2014 Lavinia.
    Carinhoso abraço de paz e luz.

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    Respostas
    1. Olá amigo, Toninho! Prazer em revê-lo por aqui! Abraços e um 2014 de muita luz para você!!!!

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