quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

POEMA Nº 154 - OS SILÊNCIOS NÃO CALAM MINHA ALMA!

Não! Não trago silêncios em mim!
Minha alma grita, sangra, implora!
O rugido dilacera-me a garganta
Não sou mulher de silêncios.
Não me calo. 
Minhas vísceras tremem em frêmitos.
A intensidade me subverte.
Aborto todos os gritos.
Seus ecos são música aos meus ouvidos!
Sou loba irascível, não contenho meus uivos.
Abrasivos.
Incalmos.
Insanos!
Apenas me calo diante do incognoscível
que é este meu ser impreciso, insólito e intenso!


Autoria: Lavinia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasia 

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