O silêncio me impera...
Obriga-me ao esconderijo.
Recolho os pedaços que consigo
Do que restou. De mim...
Cansada, entrego-me.
Esqueço-me.
Em desadorno perderam-se meus dias.
Se para viver, é preciso,
Cem vezes mil vezes, morrer,
Que fazer?
Apressa-te, que a conta poderá ser
O reverso.
Por que há dentro de mim
Um anjo que ruge
E um demônio que chora.
Paradoxo da alma,
Incalma.
Para onde ir?
Paraíso do demônio
Ou inferno de Deus?
Volatilidade da matéria
Ou Alma imortal?
Apenas abidicatriz dos meus mais recônditos
desejos...
Céu ou inferno, qual o meu destino?
Céu ou inferno, qual o meu destino?
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasias (duas anjas)
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