domingo, 24 de novembro de 2013

POEMA Nº 142 - URGÊNCIAS DA CARNE

Minha boca tem sede!
Tenho urgências de ti:
Gritam demasiadas em mim
estas urgências
em perfeita eufonia!
Arde em cada poro
o desejo que arrepia
a trêmula carne.
Paixão que vicia!
Cálidos desejos...
Mormente, não te tenho,
aqui comigo. Agora!
Vãos arpejos
ressoam garganta a fora...
Não me ouves, não?
Não te importa,
se estou morta
de tesão?
Por que não vens, então,
se há tantas urgências
neste corpo que habito
e não o tomas para ti?


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Mulheres 214

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