A
noite gemeu dentro de mim...
Espiava
pra fora com olhos de negrume
Por
sobre minha saudade
Espreitando
tuas ausências...
E
tudo doeu.
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Até
o pranto que era tanto,
Desmilinguido, adentrou-se.
Ando
me encolhendo em tristezas e solidões
Mastigando
premonitórios em dores
De
prantos e quebrantos.
Todos
os sonhos, abandonaram-me.
Sobraram
apenas espantos
Em
desvarios e frêmitos
E
esta vontade tirânica
De
me esconder sob os lençóis.
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Fantasias 152
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Há uma elegância sutil em cada verso parido das entranhas em brasas de um Poeta, pois, o poetizar não carece de subterfúgios, nem pudores... Poesia tem que ser prazerosa. Versejar e degustar a poesia, como um orgasmo inesquecível! É como solver um saboroso vinho a escorrer deliciosamente pela boca. Ou, entre os seios da amante desejada. Ou, o saboreio de ostras cruas com limão e molho lambão (bem baiano!). Desculpem-me, a soberba, mas, Poesia não é para todos.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
POEMA Nº 128 - TOADA PARA PRANTOS E QUEBRANTOS.
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Muito bom!
ResponderExcluirUm espanto de toada. Leve, porém triste. Pois se falar de saudades e ausências machuca tanto e quanto... Que jogo bonito de se ver, este teu, poetisa, com as palavras e o figurativo. Excelente.
ResponderExcluirPor que toda toada é triste... Mas esta é bela! Muito bom.
ResponderExcluirUm primor de poesia! Poetisa Lavínia, sempre que venho te visitar sou agraciado poe belas surpresas. Já te disse outras vezes que gosto muito da maneira que escreves. Toada leve, triste e bela. Parabéns!
ResponderExcluirO pranto e a tristeza dominaram sua toada, com beleza. Bjs.
ResponderExcluirObrigada, Amiga Marlene! As toadas sempre tem um quê de melancolia, não é verdade? Volte sempre e obrigada pela visita!
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