Saudade chega sem pedir licença
Vem e se apodera do vazio
Que a tua ausência teima em se fazer
Dona de mim.
Pétalas de silêncios transpassam
gélido frio
Na angústia da minha alma
Em tempos de esperas e demoras.
Não te ocorres
Que eu me canse
De, em vão, por ti esperar?
Sinto que me deixas presa na tua inconstância
Na inquietude dos dias
A passear por veredas vazias
Em terras proibidas e estéreis
subterrâneos
Fora de rota
Onde se esconde e se perde meu ser.
Sempre que dizes que vens
Faço-me mar
A espera do teu rio.
Se sofresses a dor que castiga os
meus dias,
Virias! Certamente, virias!
Mas, não vens...
Mas, não vens...
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Mulheres 213
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