quinta-feira, 3 de outubro de 2013

POEMA Nº 126 - TEOREMA DE ALVÍSSARAS E GOZOS

Amor não te demora!
Quero comer bolinhos de chuva
na ponta dos teus dedos
e neste toque sutil
despertar girassóis
no arrepio dos poros.
Solver gotas de vinho
no "cale-se" da tua boca
- na minha em cálice, te receber -
Amalgamarem-se em uníssono
vísceras e pelo.
Dentes - vidro lacerando a carne.
Lanho.
Prazer que tortura, mas salva.
Desvelos
em alvíssaras de arco-íris singrando céu.
Quero pote de mel
e nuvens de alfenins!
 (Nestes momentos,
norte a sul,
sou só tua!)
Tipo assim...


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Arquivo: Mulheres 186

Um comentário:

  1. Poetisa, seus poemas despertam girassóis em mim...Visceral! Seu fã ardoroso!

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