sábado, 30 de julho de 2016

POEMA 258 - ALVORECER EM NOSSOS CORPOS

O dia alvoreceu em teus olhos de noite intensa
e a cálida lua adormeceu nestes teus lábios de preces.
Os albores de uma manhã intensa
tecem borboletas em teus cabelos de avelã
Despertando ais em meus suspiros!
Zangões evolados no casulo dos desejos
despertos, outra vez,
com o rosicler alvorecendo em nossos corpos.
Atravessa-me a alma um mar de poesias e enlevo.
Epifania de uma manhã que se desperta,
lânguida e morna,
numa ciranda de odores, cores e amores.
Assim somos nós: misturando noite e dia
sem tréguas nem descansos.
Desbravando noites, despertando arrebóis,
Reminiscências de uma paixão
que não se cansa e não se basta
e nos leva a uma doce exaustão
nas manhas de nossas entregas.


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet

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