sábado, 16 de julho de 2016

POEMA 252 - OS MEUS SILÊNCIOS SÃO DESASSOSSEGOS


Os meus silêncios são desassossegos
a cavalgarem-me nas insones madrugadas
desbravando-me as ruelas e becos e labirintos
da minha inquieta alma alada.

Os meus silêncios são astros pálidos
a refletir meus secretos anseios
mas, quedam-se em meu céu, aprisionados.
Atam-lhe pesados arreios.

Os meus silêncios tem mil vozes
a esvaírem em esquálidos desmaios
a revelar-me medos atrozes.

Os meus silêncios é dama incalma
Calam-me os lábios, amordaçam-me a língua.
Mas, não alcançam a minh'alma!


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet

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