domingo, 26 de abril de 2015

POEMA 233 - AMO-TE. COMO-TE.

Amo-te e como-te.
Como-te
com os olhos
e ouvidos
e lábios
e língua
e pele.
Como-te
em pensamento
em silêncio
em alvoroço
em tormento.
Como-te
tal cupim em madeira 
por dentro
por fora
por partes
por inteiro.
Amo-te.
Em sofreguidão desembestada 
Revirando céus e terra
Numa paixão desvairada
Amor de paz e guerra.
Amo-te
no agora
no antes
no depois
de tudo o que houve
e o que estar por vir
Amo-te,
enlouquecidamente
mais que tudo...
Por fim,
Amo-te!
E como-te,
como loba esfomeada
em uivos,
desvairada.
Como-te
como ninguém, 
jamais ousou,
comer-te!


Autora: LavíniaAndrill
Imagem: Internet






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