Que fazer deste TEU amor cigano
Voo de pássaro sempre em idas
Errôneo?
Que fazer deste MEU amor insano
Rastro de caminhos sempre em esperas
Forâneo?
Teu amor - água rebelde a escorrer-me nos
dedos
Feito silêncios.
Calam a alma súbitos
espantos
Jardim
sem álamos,
Sabor
amargo de lua minguante...
De
esperas e quebrantos.
Meu
corpo sempre a espera
do
teu. Desencantos.
Mandrágoras
em minhas mãos,
Viciam-me
em ti...
Não vens...
Colares de estrelas e ventos,
Teço... enfeito-me...
Não vens...
O abismo que a tua ausência lançou
Alei meus
pés... voei... caí,
Precipício
De não viver sem ti.
(Ainda penso em ti.)
(Ainda penso em ti.)
Que fazer desse amor
prisioneiro em mim?
Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
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