domingo, 16 de outubro de 2016

POEMA 263 - PAIXÕES E AUDÁCIAS...

Que sina a minha,
mulher de sentidos incontroláveis
paixões inevitáveis
e audácias incontáveis...
O contraditório e o inesperado,  embriagam-me!
Tentam a minha insaciável sede
de quereres absurdos...
Sou uma taça que nunca se esvazia
Prenhe de desejos desvairados que tanto me flamejam!
Devaneante tresloucada, sou por opção,
para prazer do meu corpo e deleite da minha alma
Posto que, só me apraz, as paixões desmesuradas
os amores inconcessos, as loucas madrugadas...
Anjo libertino de asas quebradas
Para que asas, se a terra é o meu destino
e meu voo são os sonhos...
e a liberdade que tanto me consome
(nunca a alcanço!)
Valsa de fogo, não me dá alento
Em danação, vive minha alma
Meu corpo é fornalha
brasas que nunca se apagam
apenas ardem.
Apenas ardem.


AUTORA: Lavínia Andrill
Imagem: TELA de Liu Yuanshow

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