Do precipício da alma, emergiram-me os sonhos
Das profundezas abissais, o renovo de um canto
que julguei morto
E rasgam-me a garganta num delírio inevitável
Ressuscitados!
Nada foi em vão!
Nada se perdeu!
A dor, que em rasgos de desgraças,
estraçalhava-me a alma,
recolheu suas garras
Já não mais se mostra
Queda-se, vencida
Dissipara-se o breu
Enfim, os clarins de uma nova aurora
embala o velho peito, em esperanças!
Ao longe, lentamente, aproxima-se uma tênue luz...
A alma já não chora,
O peito já não geme,
A esperança, menina travessa, acaricia meus cabelos de lua...
A borrasca da minha
alma
Tornou-se bonança.
Os sonhos, renovaram-me!
O etéreo, eternidade!
Autora: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Está bonito, o Blog!
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