Quem há de apagar-me a ânsia insana
Deste fogo profano
A queimar-me as entranhas?
De gris vestiram-se os meus albores
E tudo se fez breu. Em mim.
Em mim, o sol adormeceu!
Ah, este amor incasto, improvável e vasto
De infinitas ânsias e tormentosas águas
Que não deságuam nem aliviam, os desejos!
Louco amor imarcescível
A tocar orquestras no silêncio profundo
Desta minha dor infinita, insana.
Profana.
Explode em cada veia e aflora pelos poros
Escorre-me dos olhos, me insaniza os sentidos!
Paixão torturante que me rouba a calma e corrompe-me a razão
Impossível calá-la no peito desfeito em solidão!
Quem há de apagar-me a ânsia insana desta paixão profana
A queimar-me as entranhas?
pretty nice blog, following :)
ResponderExcluirThank you! You are wellcome!
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