Não há como
desvendar
mistérios que a noite esconde
Em suas negrescas entranhas...
mistérios que a noite esconde
Em suas negrescas entranhas...
Nem o
andarilho, da lua fria, enamorado
Nem os
pássaros noturnos
Nem os decaídos anjos
notívagos,
Nem as sedutoras damas solitárias da incerta noite,
Nem os
incorrigíveis ébrios
Nem mesmo as
inquietas estrelas
Penetram nos
segredos da magistral noite.
Eu, aprendiz
de poeta,
Tornei-me ébria a casar-me com a noite
Tornei-me ébria a casar-me com a noite
Fúlgida,
noiva incerta e fria!
Tornei-me pássaro
noturno
E cantei-lhe doces melodias
E cantei-lhe doces melodias
Catei
estrelas e réstias de lua
Para
encantar a amante noite crua,
Dormi em seu
regaço
E em seu
remanso busquei albores
Mas a noite
de horas imensas,
Infiel, arisca, fugidia,
Infiel, arisca, fugidia,
Pariu-me das suas entranhas
De negrume e mistérios...
De negrume e mistérios...
Abandonou-me
No colo do dia!
No colo do dia!
QUE MARAVILHA DE POEMA, QUE MARAVILHA DE UMA REALIDADE.
ResponderExcluirCOMO UM BOÊMIO NA NOITE, EMBRIAGANDO-ME COM SUAS PALAVRAS, CAMBALEIO NESTAS VERDADES, VERDADES ILUMINADA PELAS ESTRELAS CATADAS E PELO ADMIRAR DA LUA FRIA E FRIGIDA ONDE O MEU COBERTOR SÃO OS PENSAMENTOS, PENSAMENTOS DE DESEJOS ESCURECIDOS PELA NOITE SOZINHO.