segunda-feira, 10 de março de 2014

POEMA No 216 - EU, SÍSIFO, E A NOSSA PEDRA.

Amanheci assim
Com esta dor atávica
A apertar-me o peito
Tal mão tosca e inclemente
Tentando de todo o jeito
Arrancar-me o coração.
Esta tristeza imensa
Esta dor sem lenitivo
Não há remédio que vença
Pois é uma dor profunda
Que surge lá no fundo
Desta minha alma sem esperança.
Sou Sísifo. A pedra me cansa!





Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet

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