domingo, 28 de fevereiro de 2016

POEMA 243 - METAPLÁGIO AO POEMA "ANJO PROFANO" DE AUTORIA DE ANJOS URBANOS

O teu verso é profano, meu querido,
que faz tua alma em ânsias
vomitar as agruras em náuseas
que a vida te impõe, tal qual,
bebida etílica miscelâneas no sangue
que te corre nas veias.
Desvenda com tua lança, ó rústico guerreiro
o  Monte de Vênus
entre as pernas de uma mulher
E verás que entre o céu e o inferno
um deus chora de gozo e se entrega
aos lascivos braços de Satã!
Doçuras? Não as quero! Nem sutilezas.
Apraz-me o chicote
a marcar-me o orgulho, e os dentes
lacerando-me as trêmulas carnes.
No êxtase, renasço em raios
Mistura de sêmem, mel e xixi!
Ao solo, o Olimpo!


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet

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