quarta-feira, 13 de junho de 2018

POEMA 271 - NOSTALGIA


Nostalgia
abocanha-me, inclemente!
Saudade de uma vida que não tive
Nem vivi, mas queima em fráguas,
Em mágoas, por não ter me permitido
Que assim fosse... vivido!
Rasga o peito em tormentas
Uma dor imensa,
Inexplicável,
Dilacerando vísceras
Enegrecendo-me a alma,
criança atônita ,
Que incalma chora
Na prisão de um corpo
que não se permite,
Sequer admite,
Ser feliz.
E, simplesmente, segue

Rumo ao inexorável fim!


Direitos Autorais: Lavínia Andrill
Imagem: Google

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