Dizem que sou guerreira, destemida e forte
mas, onde diabos se perderam minhas armas?
O negror da gélida e temível madrugada
debruça sobre as minhas
pálpebras cansadas
que teimam em manter-se abertas, ao mundo alertas.
Os ecos da minha desesperança, perfuram meus tímpanos,
ensurdecendo-me a
alma que incalma,
dança feito ninfa
louca
em volta da fogueira onde ardem os meus sonhos.
Em que ruelas da vida perderam-se os meus sonhos?
Por que não me acho na estrada em que tracei o meu destino?
Esta dor atávica a apertar-me o peito como se nada mais
tivesse jeito
e na mente tonta apenas idéias desconexas marcam o ponto.
Meus sonhos, frágeis gravetos que a mão do destino,
impiedosamente, quebra...
Um a um. A mim? Nada mais resta!
Nem os cacos, para catá-los. Apenas uma tênue chama
Prende-me a mim mesma. E já não há forças para mantê-la.
Acesa.
A guerreira? Venceram-na! Nada mais resta. Incontinenti!
Autoria Poema: Lavínia Andrill
Imagem: Internet
Bravo! Bravo! Magnífico! Ora Lavínia adoro a tua foram incandescente e libertina de expressar-se em teus poemas e poesias. Doce são teus pensamentos, que derramados sobre o papel ou estigmatizados no monitor fazem-te mulher completa, estilosa, bela por fora e principalmente por dentro. Sinto-me um aprendiz diante de ti e curvo-me a tua doce e devassa grandeza, a qual admiro e venero neste canto que é teu, no qual se revelas, sem medo ou pudor, pois a poetisa ou o poeta jamais pensam no alheio, mas sim no compartilhamento de seus devaneios, sonhos, emoções e tendências. Amei! Gratidão!
ResponderExcluirRobert, amigo, aqui estou, ENCANTADA, com suas palavras! Muitíssimo obrigada! A honra é minha em poder compartilhar com os amigos, os "devaneios da minha alma"! Seja muito bem-vindo! Gratidão, a minha, a ti!
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