terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

POEMA Nº 225 - INCONGRUÊNCIAS

Dor!
Dilacera carne peito alma
Irradia célula por célula
Explode em cada poro
(louca!)
Não a controlo
Tão profunda, não machuca
Tanto encanto (me!)
Subjaz!
Num silente vestígio, inunda
Ossos células alma
Paradoxo apraz
Gozo explode
Lágrimas risos
Dor contumaz
Satisfaz!


Autoria: LavíniaAndrill
Imagem: Internet


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

EU NÃO SOU POESIA!







Acho interessante o modo que algumas pessoas “personalizam” o que escrevo. Por exemplo, um poema. Quando escrevo um poema, não necessariamente, é sobre algo que estou vivendo ou sentido naquele momento. Posso versejar sobre vários temas: amor, paixão, paixão proibida, amores separados, amores homoafetivos, prostituição, sadomasoquismo, polyamor, ménage a trois, um bêbado, um viciado em sexo, um viciado em drogas, guerras, crimes, uma estrada, uma porta, ou tantos e tantos outros temas que me venham a mente, e tomem uma forma poética. Óbvio que meus trabalhos tem algo de muito pessoal, o modo de eu ver cada coisa. E daí? São ideias que surgem e dou a forma poética. Isto não quer dizer que eu esteja vivenciando o que escrevi no poema! Pelo amor de Deus! Então, a moça que escreveu a trilogia mais lida no mundo, Cinquenta Tons de Cinza, vivenciou tudo aquilo? Ela é apenas uma “pacata” dona de casa e mãe, e escritora! Eu fico pasma quando alguém lê um dos meus escritos e me coloca como a protagonista! Confesso-lhes que, se vivenciasse cada poema meu, eu teria uma vida extremamente rica de emoções e experiências fantásticas. Infelizmente, não é o caso! Infelizmente!


Autoria: Lavínia Andrill
Imagem: Internet